Tudo novo de novo

Deixe-me ir.
Deixe-me livre.
Um dia eu volto para esse chão frio, à espera de um novo convite do Sol.
Publicada por Priscila Vequi à(s) 9:15 da manhã 3 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 1:09 da tarde 3 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 9:39 da manhã 4 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 7:00 da manhã 3 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 4:00 da tarde 2 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 8:32 da manhã 3 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 9:37 da manhã 0 comentários
Enquanto sou água, você é terra.
Eu sou música, você dança.
Eu castanho, você azul.
Eu mar, você rio.
Eu caminho, você desvio.
Eu clave de sol, você de fá.
Eu tudo, você detalhe.
Se vôo livre no seu ar, você enrosca preso aos meus pés.
Se me bebes vinho sangue, te toco água cristalina.
Eu não sou da sua rua,
Eu não falo a sua língua,
Minha vida é diferente da sua.
Estou aqui de passagem.
Esse mundo não é seu.
Publicada por Priscila Vequi à(s) 10:17 da manhã 4 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 7:03 da manhã 0 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 8:23 da manhã 3 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 9:26 da manhã 1 comentários
A roda do vestido vermelho que gira no seu céu
Incendeia os olhos castanhos que me fitam
E no aguardo da sua chuva de água morna
Cobiço que me clausures em nossas festa
Publicada por Priscila Vequi à(s) 11:32 da manhã 1 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 1:53 da tarde 4 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 9:01 da manhã 5 comentários
Remo nessa terrena marinha procurando sua margem. Na pontuada lembrança de pétalas perfumadas percorrendo pelo braile da minha pele, lendo-me corpo, desejo e sardas. E quando durmo, sonho-te. Quando me calo, escuto-te. Quando paro, danço-te. Quando me perco, encontro-te.
E tu, continuas
a me olhar com seus faiscantes diamantinos
e me lapidar.
Publicada por Priscila Vequi à(s) 7:36 da manhã 1 comentários
Entre o inverno e a primavera
as cores permanecem confusas.
Não me acostumo com a temperatura
das minhas mãos pálidas, trêmulas, sujas.
Talvez esteja eu de pessoas cercada
e ainda assim, sozinha me sinta.
Talvez esteja eu em seu sopro de verão
e ainda sim, outono viva.
Publicada por Priscila Vequi à(s) 8:15 da manhã 3 comentários
Composição: Vanessa da Mata
Ando nas ruas do centro
Estou lembrando tempos
Enquanto lhe vejo caminhar
Aguando a calçada
Um barbeia um velho
Deita a noite e diz poesia (serenata)
Vinho enquanto ouve choro costurar
Passei em casa, seu Zé não estava
Memórias Senhor Brás Cubas Postumavam
Enquanto vi passar Helena pra casa de chá
Devagar, bonde na praça
Ainda borda delicadeza
Torna a gente
Banca de flores
Libertando sorrisos no ar
Publicada por Priscila Vequi à(s) 12:51 da tarde 2 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 3:23 da tarde 2 comentários
Quem sois vós?
Que tens o barulho paralisante nesse silêncio ensurdecedor
Que transpira sabores pondo em meu rosto, imagem do ardor
Que faz de minha insanidade, fantasia de beija-flor
Quem sois vós?
Que se vestiu na cor brilhante do inverno e de mim, se escondeu
Que no jardim deixou um pedaço de papel, à espera de um rabisco meu
Que foi o efêmero reflexo dos meus olhos, quando viram o rosto teu
Quem sois vós?
Que me mostra o oásis de nós dois, num sonolento sussurro na manhã
Que desfila respostas diversas, enquanto escondo questões no divã
Que gira na grande ciranda, tornando-se suspensão de minha mente sã
Quem sois vós?
Que é vindo da elevação da maré, em meio ao sopro da canção
Que me olha no sobrevôo pela noite fria, a me aquecer na escuridão
Que tens em teu tesouro a pequena voz resumida na sua imensidão
Em ti, quadriculados pedaços de mim
Gritos sem lógica; perda de voz
Em mim, o olhar sobre o mesmo jardim
Sem descobrir, quem sois vós?
Publicada por Priscila Vequi à(s) 9:02 da manhã 4 comentários
Publicada por Priscila Vequi à(s) 4:48 da manhã 6 comentários