segunda-feira, agosto 07, 2006

Sardas

Remo nessa terrena marinha procurando sua margem. Na pontuada lembrança de pétalas perfumadas percorrendo pelo braile da minha pele, lendo-me corpo, desejo e sardas. E quando durmo, sonho-te. Quando me calo, escuto-te. Quando paro, danço-te. Quando me perco, encontro-te.

E tu, continuas
a me olhar com seus faiscantes diamantinos

e me lapidar.

1 comentário:

bu disse...

nooossa

quero alguém me lapidando assim tb
aja fôlego, hein, Guria?

mas triste

belo post!