Vil e Vã
Transformei-me em vulto humanizado; volúvel e adaptável. No labirinto da vida deparei-me com a ultrapassagem dos limites surreais. Na turbulência introspectiva observei mudanças visuais e sensitivas. Fiz súplicas entre loucura e lucidez.
O desconforto claustrofóbico da infinita branquidão perdeu minhas arestas. O desvio de minhas areias, reveladas pelo alvoroçado vento, perdeu meus rastros. As pegadas foram-se embora. As lembranças se eternizam em meu sorriso seco.
Sobrevivente a mim mesma, continuarei a molhar o lenço que me deste. Ora voltarei a página marcada por dobradiças; ora olharei a estrela luzente sempre em mim; ora pedirei perdão. E por mais que me formem brilhantes teorias e crenças eu as transformarei em pensamentos corrosivos, e dessa ferrugem maldita sairão bolhas de sabão com dizeres: "e se..."
4 comentários:
Esse "e se..." dói
Move a gente, mas dói, progressivamente, de acordo com o tempo que se leva pensando nisso.
E por isso to aqui morrendo de saudades, pensando "e se a gente se ver no feriado?" :)
beeeeijo pri!
gente
q transtorno... complexo
isso eu acho q é reviver, recomeçar. seria isso?
bjo guria!
Como te disse esses dias, junto com vc, em mais um ou no seu maior "desconforto claustrofóbico".
amo-te
bjs
só pra lembrar a música..:
"...Ela pisa as ruas do tempo
já foi louca, princesa e Maria
faz de azul mais que cor, sentimento
mina d'água, azul, poesia
faz soar as rimas que invento
e é o nascer do sol, mais um dia"
amo-te neguinha
Enviar um comentário