terça-feira, março 21, 2006

In mente

Involuntariamente na memória, o sorriso que outrora me enfeitiçou. Nos pés, a incerteza de continuar caminhar a sua procura. Nas mãos, o suor do nervosismo que me consome. Nos ouvidos, a voz aveludada que me arrepia.

Incontrolavelmente nas pernas, o balançar trêmulo de quem anda em nuvens de incertezas. Na pele, o perfume de anjo que embreaga. No estômago, o gelado que inspira êxtase. No coração, a corrente elétrica que sinto ao te encontrar.

Inconsebivelmente fujo da vertigem provocada pelas palavras que adormecem minha alma, da brasa esperançosa que nunca apaga, dos pensamentos que me fazem rir e chorar.

Incondissionalmente me hipnotizo com seu manso brilho, sua personalidade ímpar e face macia. Entrego-me à agonia de continuar nas margens do infinito e à alegria de não me curar de você.

6 comentários:

Anónimo disse...

Uau...
Profundo...

Anónimo disse...

como é doce a dor de amar
=)

Fabricio Teixeira disse...

Pra quê cura? Talvez seja melhor assim =)

Benites disse...

Dor é tato
Amar é tocar

No fim, é tudo igual

Anónimo disse...

ixi... mas logo cura, não?! e aí esperará por outro sentimento tal e qual =)

Jack Braga disse...

Pri...

Talentosíssima!!!!!

Adorei o que escreveu...

Obrigada por sua visita!

Volte sempre!! (Em dias avessos ou não...)

Beijussssss