Vide o verso
Danço nesse compasso, e no passo,
e lhe peço um abraço.
Chama o meu nome, some,
cria-me a fome.
Fita-me enquanto dança, trança,
enquanto disfarço a esperança.
Dispara no vento, atento,
me deita no leito.
Faz o segundo ir devagar, paralisar,
tira-me o singular.
Rouba-me o espaço, palhaço,
reúne o eu estilhaço.
Me pega pelo braço, no laço,
degusta-me no amasso.
Discute minha ilha, me pilha,
percorre por minha milha.
Cria-me o abstrato, e de fato,
vira o meu retrato.
Esconde-me um rosto, moço,
encosta no meu pescoço.
Revira o meu umbigo, castigo,
diz sonhar comigo.
É o sol que sustenta, esquenta,
e antes do vento, inventa.
Sugere o meu convexo, submerso,
vide o meu verso
5 comentários:
ê afeto que machuca, maltrata, mas que graças a deus, tb inspira...
=)
bjoooooo
é... inspiradíssima essa moça!
ah, como é bom passar por aqui =)
Se houvesse jeito melhor de ser sincero do que na poesia...
Inspirador :) Assim a gente aprende!
é eu sei, eu sumi, mas tá diminuindo o ritmo dos compromissos por aqui...
Logo estarei de volta ok!?
beijo beijo beijo
saudade saudade saudade
vide tudo
vide o meu verso
acho q a gente passa a vida buscando q alguém enxergue, né?!
bonito pri, saudade, pri
bjoka
Quanta irritação isso me dá!...rs
Lindo, esse heim neguinha?
bjão - te amo muito
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