segunda-feira, maio 29, 2006

Refrigério

O passarinho passou pela minha janela e disse que o dia lá fora era frio, mas que o sol continuava a reluzir as folhas amareladas que caiam no chão. Corri então, pois me afogava na abundante chuva que caia debaixo do meu próprio telhado.

Os livros da biblioteca me chamaram para o silêncio e disseram que as palavras eram difíceis, talvez até desconhecidas, mas eram novas. Embaralhei-me em letras para não ouvir as mesmas e velhas palavras durante as oito horas diárias.

Embrulho-me no manto de novas cores, novos sorrisos e suspiros. Quero uma boa conversa, ouvir boa música, ter um simples abraço.

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